- Paulo Guedes e a isenção fiscal dos dividendos No segundo semestre de 2004, a Telefônica — ainda apenas uma operadora de telefonia fixa, antes da consolidação com a Vivo — aumentou os dividendos distribuídos. Suas ações, que negociavam com desconto em relação às da Telemar (atual Oi) com base no múltiplo FV/Ebitda, se apreciaram. Na época, trabalhando como analista e “portfolio manager” na gestora do BankBoston, suspeitei que aquela valorização decorresse principalmente da elevação do retorno com dividendos (“dividend yield”). Mas não tinha como provar, pois poderia ser derivada de outras razões. Leia mais view more
- 'Insiders' lucram pouco com informação privilegiada A expressão uso de informação privilegiada evoca imagens de gênios de Wall Street cochichando segredos lucrativos, mas muitos infratores são amigos e parentes de funcionários de uma empresa que conseguem ganhos ilegais modestos, de acordo com uma nova pesquisa.Metade de todos os identificados pelas autoridades por uso de informação privilegiada ganhou menos de US$ 59 mil,e quase 40% eram amigos e parentes de funcionários de uma empresa que tinham acesso a informações que afetam o mercado, segundo um artigo ainda não publicado de Michael Perino, da St. John's University School of Law, em Nova York. Leia mais view more
- Carteiras de baixa correlação com mercado se destacam SÃO PAULO - O momento entre o fim do ano passado e o início do atual ilustra bem o grau de imprevisibilidade que assola os mercados atualmente. Lá fora o mundo assistiu as incertezas ganharem corpo na encruzilhada do Brexit,no mais extenso “shutdown” da história do governo americano, nas idas e vindas do impasse comercial entre Estados Unidos e China, nos indícios de desaceleração do crescimento das economias avançadas, nas dúvidas sobre as perspectivas de lucros das companhias e nos sinais desencontrados sobre a política monetária dos EUA. No Brasil, todos esses temas ganharam ainda uma amplificação pelo fator político.Esse tipo de cenário costuma ser um desafio para os investidores porque reúne variáveis demais. Afinal, ponderam gestores ouvidos pelo Valor, qual modelo econométrico conseguiria prever um fechamento de 35 dias do governo americano? Ainda mais motivado por uma queda de braço entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e a maioria oposicionista na Câmara dos Deputados sobre o financiamento do muro entre o país e o México? Leia mais view more
- Santander lança plataforma Pi com devolução de rebate É sob o mesmo discurso da "desbancarização" e democratização de investimentos que pautou o avanço das plataformas digitais independentes que o Santander colocou no ar ontem a Pi. O negócio nasce sob o modelo de arquitetura aberta, o que significa que vai ter na grade títulos bancários, ativos e fundos de terceiros. Apesar de ser uma empresa de tecnologia financeira ("fintech") 100% do grupo espanhol no Brasil, a operação não tem ligação com a Santander Corretora, atuará de forma independente, tendo como alvo os investidores fora da base do banco.O nome foi emprestado do ? matemático e o lançamento coincidiu com o "Pi Day", referência à notação americana da data 03/14, por 3,14 ser a aproximação mais conhecida do número ?. Leia mais view more
- Gestão de patrimônio cresce 20,5% e atinge R$ 116,4 bilhões A valorização dos ativos e a captação de clientes mais endinheirados pelos canais eletrônicos têm ampliado o número de famílias atendidas pelos escritórios de gestão de patrimônio. No ano passado, houve um incremento de 25,5%, para 7,2 mil grupos econômicos. O volume chegou a R$ 116,4 bilhões, uma alta de 20,5% em relação a 2017. Os dados são da Anbima, entidade que representa o mercado de capitais e de investimentos.Segundo Alexandre Quintas da Rocha Braga, vice-presidente do comitê de gestores de patrimônio da entidade, 2019 tende a seguir com bom ritmo, principalmente se houver a retomada das ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês), um dos eventos típicos de liquidez que costumam alimentar o segmento de gestão de fortunas. "Caso contrário, só vamos ver a troca de private banking por casas de gestão de patrimônio", diz. Leia mais view more
- Ativo real compõe carteira de investidor SÃO PAULO - Com a Selic em 6,5% ao ano e taxas de juros nos países desenvolvidos ainda baixas, gestoras de patrimônio e serviços de private banking têm recomendado ao investidor compor o portfólio com ativos ligados à economia real para incrementar a rentabilidade. As opções vão desde operações estruturadas mais tradicionais com garantia em imóveis, passando por fundos de participação em empresas (“venture capital” e “private equity”) créditos podres, até financiamentos de turbinas de avião, locomotivas ou investimentos em royalties musicais.Os estímulos monetários feitos pelos bancos centrais dos Estados Unidos, Europa e Japão nos últimos anos inflacionaram os preços dos ativos financeiros tradicionais a ponto de o risco não compensar a expectativa de retorno, diz Dany Roizman, sócio da Brainvest, butique de investimentos criada em 2003 em Genebra, por ex-sócios da Hedging-Griffo e que tem R$ 6 bilhões sob seu guarda-chuva. No Brasil, por seu lado, 2018 marcou o primeiro ano completo de Selic em um dígito. “A gente viu que o fato de ter estruturas de investimentos reais era, por incrível que pareça, a melhor opção que tinha.” Leia mais view more