- CVM tenta tornar mercado de dívida mais líquido RIO - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) quer tornar o mercado de dívida corporativa no Brasil maior e mais líquido. O primeiro passo nessa direção foi a elaboração de um estudo para diagnosticar medidas a serem tomadas.O levantamento, divulgado nesta quinta, elencou algumas propostas, que incluem incentivos para a emissão de papéis por pequenas e médias empresas e a flexibilização de regras para dupla listagem, permitindo a emissão em moeda estrangeira no Brasil.Esse documento vai servir de subsídio para parte da ampla reforma do regime de ofertas públicas que deve ser iniciada pelo regulador ainda este ano. A autarquia também aponta medidas fora de seu escopo que podem ser tomadas junto com outros participantes do mercado, como a instituição de um comitê permanente de especialistas em dívida privada, previsto para ser criado em 2019. Leia mais view more
- Regulador aperta cerco a plataformas A agência reguladora do Reino Unido divulgou seu julgamento sobre o uso de plataformas de investimento e concluiu que talvez mais competição seja necessária. A Financial Conduct Authority (FCA, Autoridade de Conduta Financeira) informou que estava analisando a ideia de proibir as chamadas taxas de saída, que são as multas que os usuários pagam quando deixam uma plataforma de provedor.Ao examinar a regulação das plataformas de investimento, é útil parar antes e se perguntar para quem elas são. É fácil concluir que são destinadas a ajudar investidores a administrar carteiras, mas não devemos perder de vista seu outro propósito: ajudar os gestores de fundos. Leia mais view more
- Justiça derruba proibição de BTG abordar agentes da XP A disputa jurídica entre BTG Pactual e XP assistiu a mais um round ontem, vencido, dessa vez, pelo banco. O BTG conseguiu cassar a liminar que o impedia de abordar agentes autônomos ligados à corretora.De acordo com uma fonte a par do assunto, em decisão de segunda instância, que deve ser publicada nos próximos dias, desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) votaram, na maioria, a favor do BTG. Na sessão que decidiu sobre a cassação da liminar da XP, o banco foi representado pelo escritório E.Munhoz, enquanto a corretora teve de defesa do escritório Fux Advogados.A XP, segundo apurou o Valor, aguarda a publicação da decisão para analisar o cabimento de recurso. Outra fonte com conhecimento do assunto ressalta se tratar apenas de uma decisão liminar e que o mérito da ação principal continua em trâmite. Leia mais view more
- Fundos captam R$ 47,8 bi no 1º tri, queda de 18,2% SÃO PAULO - Os fundos de investimentos captaram R$ 47,8 bilhões no primeiro trimestre de 2019, uma queda de 18,2% em relação ao mesmo período do ano passado e abaixo da média dos últimos cinco anos, quando R$ 55,8 bilhões ingressaram em primeiros trimestres no setor. O patrimônio líquido chegou ao fim de março em R$ 4,8 trilhões, com alta de 11,9% nessa mesma base de comparação. Os dados são da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Atualmente existem 89 administradores, com 17.284 fundos e 15,7 milhões de contas de clientes.A captação foi liderada pelos multimercados, com R$ 12,4 bilhões, seguidos pelo fundos de ações, que atraíram R$ 12,0 bilhões e dos portfólios de previdência (R$ 10,1 bilhões). Nesta última categoria, porém, houve o efeito de dois portfólios do Bradesco que passaram por uma cisão e inflaram em cerca de R$ 5 bilhões o fluxo. Leia mais view more
- Gestoras ampliam a oferta de fundos quantitativos RIO - Gestores de US$ 1 trilhão em recursos nos Estados Unidos, os fundos quantitativos — que empregam algoritmos e outras ferramentas matemáticas e estatísticas na gestão — ainda engatinham no país. Embora não existam estatísticas oficiais, estima-se que no Brasil o valor administrado esteja em torno de R$ 3,4 bilhões, o equivalente a apenas 0,07% do patrimônio líquido da indústria de fundos no país em fevereiro. Apesar da demanda relativamente pequena por esse tipo de aplicação financeira, gestoras de recursos preparam o lançamento de novos fundos, que agora chegam à previdência privada, estimuladas pela perspectiva de manutenção da taxa básica de juros num patamar baixo.Depois de iniciar em janeiro a captação para um novo multimercado quantitativo, a fintech Visia prepara o lançamento até o fim de maio de um fundo de previdência gerido por algoritmos. Antes distribuídos exclusivamente pela Visia, outros dois produtos da casa — os fundos Sigma e Axis — passaram a ser oferecidos pela plataforma digital Easynvest e pelo BTG Pactual. Leia mais view more
- Nova legislação impulsiona CRI de imóvel compartilhado O investimento em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) que têm como lastro os projetos de imóveis compartilhados deve ganhar um novo impulso no Brasil com a Lei 13.777,que regulamenta a multipropriedade e foi editada pelo governo no fim do ano passado. Entre outros pontos, a nova legislação reconheceu o investimento nesse tipo de negócio como um patrimônio que pode ser deixado para o sucessor.A multipropriedade, modalidade também conhecida como "time-sharing", é constituída por um regime de condomínio baseado na venda fracionada do imóvel, em que cada um dos proprietários adquire uma cota que dá o direito de uso do empreendimento por um prazo determinado. "A regulação específica dá mais confiança para os investidores entrarem nesse setor, o que tem atraído o interesse de gestores ao oferecer retornos melhores em um ambiente de juro baixo", afirma Marcelo Yazaki, sócio e diretor da securitizadora Fortesec. Leia mais view more