- Agentes acirram disputa por cliente de alta renda Quase desconhecidos até há pouco tempo, os agentes autônomos de investimento hoje disputam fortemente investidores do topo da pirâmide com as áreas de private dos bancos. A concorrência tornou-se possível graças à expansão das plataformas de investimento, que ganharam a confiança dos investidores."Uma das vantagens dos agentes autônomos é a possibilidade de oferecer produtos de várias instituições financeiras", diz Alfredo Sequeira Filho, sócio da DNAinvest, cujo foco são investidores com R$ 5 milhões para aplicar. A DNA distribui produtos por meio de quatro corretoras (Ágora, Órama, Guide e Uniletra) e fundos da Porto Seguro Investimentos.Embora as áreas de private dos bancos também trabalhem com arquitetura aberta, distribuindo títulos e fundos de várias instituições, Sequeira considera que os agentes têm mais independência e oferecem produtos realmente adequados a cada cliente, sem ter que dar preferência aos produtos da instituição para a qual trabalham. Leia mais view more
- Autonomia dos "family offices" atrai investidores É com base principalmente no mote da independência que as consultorias e gestoras de fortunas não vinculadas a bancos montam suas estratégias para crescer. A customização de serviços, a proximidade com o cliente e a redução da possibilidade de conflitos de interesse fundamentam o trabalho das empresas de wealth management e das assessorias para criação e manutenção dos chamados "single family offices"."A demanda está concentrada em mais independência, maior agilidade, acesso diferenciado aos produtos de atacado e alinhamento legítimo de interesses", afirma Rogério Zanin, sócio da GPS Investimentos. Segundo Zanin, a estabilização da Selic em 6,5% ao ano tirou os investidores de alto patrimônio da zona de conforto - eles têm agora que procurar alternativas melhores para seus recursos. E, muitas vezes, fora dos "bancões". Leia mais view more
- Certificação global é exigência para atuação de banker Na linha de frente no atendimento aos clientes do private, os bankers têm um desafio contínuo de capacitação e atualização. Para atuar no segmento, um dos principais pré-requisitos é ser um profissional Certified Financial Planner (CFP). Emitida no país pela Associação Brasileira dos Planejadores Financeiros (Planejar), a certificação global tornou-se exigência nas instituições.Atualmente, 83% dos bankers são certificados, conforme os dados mais recentes da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), referentes a fevereiro deste ano.Cinco anos atrás, menos de 60% deles tinham a certificação. Para melhorar o índice, a associação definiu que as instituições financeiras precisariam compor a equipe com 75% dos profissionais certificados até 2016. De lá pra cá, esse percentual - que reflete o mercado como um todo - tem se mantido acima de 80%.. Leia mais view more
- Fundo quer regra clara e menos burocracia para investir SÃO PAULO - Um fundo de participação (FIP) estrangeiro com mais de 300 investidores estava prestes a entrar num negócio de fibra óptica no Brasil, mas ainda não conseguiu concluir a transação porque o administrador da carteira criada aqui para acolher os recursos pediu a identificação de todos os cotistas em documentos reconhecidos por consulado ou apostilados conforme a Convenção de Haia. Quem faz o relato é Guilherme Cooke, sócio do Cepeda Advogados, que vê no excesso de rigor da Receita Federal um inibidor da vinda de capital externo autêntico para o Brasil num ciclo que promete ser de forte demanda por investimento via mercado. A burocracia exigida pela instituição que presta o serviço de administração é uma resposta ao cerco do Fisco, que já realizou uma série de autuações, para que o brasileiro não use estruturas fora do país para investir localmente como se fosse estrangeiro, valendo-se indevidamente do benefício da isenção fiscal. Leia mais view more
- Fundos quantitativos miram indústria de private equity FINANCIAL TIMES, DE NOVA YORK - Investidores com conhecimentos de matemática e que operam por computador já revolucionaram as táticas tradicionais da gestão de ativos. Agora eles estão de olho no agitado mundo dos investimentos em participações (private equity).Os fundos privados de aquisições alavancadas estão aproveitando o apetite enorme dos investidores e sofrem menos pressão sobre as taxas do que seus colegas da gestão de ativos tradicional.O Morgan Stanley estima que as receitas de “private capital” chegarão perto de US$ 70 bilhões ao ano em 2023, respondendo pela maior fatia da receita geral da indústria global de investimentos. Leia mais view more
- CVM acusa XP e executivos por falha em controle A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu processo sancionador contra a XP Investimentos e os diretores Guilherme Benchimol e Fabrício Cunha de Almeida. A acusação refere-se a infração a dispositivos da instrução 505, que estabelece normas e procedimentos a serem observados nas operações realizadas com valores mobiliários. Para o regulador, houve implementação inadequada de procedimentos e controles internos.Benchimol e Almeida foram acusados porque eram os responsáveis da empresa pelo cumprimento da norma junto ao regulador. Esse é um procedimento padrão da CVM, quando o processo envolve regra atribuída a um ou mais diretores da instituição regulada, diz a XP, em nota. Leia mais view more