- Demanda alta reduz retorno e desafia gestor de fundo de crédito A demanda elevada por papéis de crédito privado e a queda no volume de emissões de debêntures neste início de ano fizeram com que as últimas ofertas fossem bastante disputadas por investidores.Se por um lado esse cenário levou a uma redução do custo de captação para as empresas, por outro impôs um desafio aos gestores na tarefa de preservar a rentabilidade dos fundos de crédito privado - segmento que cresceu no último ano como alternativa de diversificação diante da queda do juro para a mínima histórica.Com demanda de quatro vezes a oferta, a Petrobras emitiu R$ 3,6 bilhões em debêntures - R$ 600 milhões a mais que o volume oferecido inicialmente -, pagando menos que os títulos públicos atrelados à inflação (NTN-B) nas séries de debêntures incentivadas, que contam com isenção fiscal. Leia mais view more
- Plataforma investe em formação de assessor Num momento em que as plataformas de investimentos se engalfinham para atrair escritórios de agentes autônomos estabelecidos, algumas instituições lançam mão de uma nova frente para crescer sua base de assessores.A Genial Investimentos, braço de varejo do banco Brasil Plural, e o grupo XP Investimentos estão com programas de formação no mercado em parceria com a Saint Paul e o IBMEC, respectivamente. A ideia é proporcionar um atalho para a certificação da Ancord, uma exigência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), uma licença de trabalho para quem atua na distribuição de investimentos. Leia mais view more
- XP e Rico aumentam aplicação mínima para renda fixa Fazer investimentos em duas das maiores plataformas digitais do país ficou um pouco mais apertado em ativos de renda fixa. A XP Investimentos e a Rico, que também pertence ao grupo XP, aumentaram a aplicação mínima para títulos bancários, crédito privado e notas estruturadas. Na Clear Corretora, outra marca da XP, não houve mudanças até porque o negócio é concentrado em bolsa e dirigido a investidores com perfil de giro de curto prazo. Tanto na XP quanto na Rico, o tíquete de entrada passou de R$ 1 mil para R$ 10 mil, depois de um teste na semana passada que permitia apenas aplicações a partir de R$ 30 mil em títulos finais. Após a sondagem, que gerou algum ruído entre investidores, o grupo optou pelo corte em R$ 10 mil para CDB, letras de crédito imobiliário e do agronegócio (LCI e LCA), certificados de recebíveis imobiliários e do agronegócio (CRA e CRI), bem como debêntures de infraestrutura e certificados de operações estruturadas (COE). Leia mais view more
- XP terá de responder sobre quebra de acordo O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou ontem um pedido da Procuradoria Federal para ouvir a XP Investimentos sobre denúncias de descumprimento do acordo firmado com a autarquia na época da venda de fatia da empresa para o Itaú Unibanco. A XP terá dez dias corridos para se manifestar. O caso recebeu duas denúncias, sendo a mais recente delas do BTG Pactual. As alegações são de que a XP estaria descumprindo o compromisso de não buscar exclusividade com os chamados agentes autônomos de investimento - empresas ou indivíduos terceirizados que trabalham ligados a ela para distribuir produtos financeiros. Leia mais view more
- Investimento de valor retoma prestígio Os últimos tempos não foram dos melhores para os gestores que selecionam ações nos EUA. Anos de mercados em alta proporcionaram bons retornos para os investidores que simplesmente se voltaram às empresas de alto crescimento, em vez de ficar vasculhando o mercado para escolher as firmas com ações cotadas abaixo de seu valor intrínseco. Nos cinco anos até outubro, por exemplo, o retorno do índice Russell 1000 Value foi aproximadamente a metade do exibido pelo S&P 500 Growth. situação, porém, parece ter mudado no quarto trimestre. Desde então, o chamado índice de valor, estratégia que combina análise fundamentalista e preço, supera o de crescimento em 2 pontos percentuais. Agora, depois de todos esses anos de desempenho abaixo da média, os investidores formados na escolha de ações e seguidores da tradição de nomes como Jeremy Grantham, da GMO; Seth Klarman, da Baupost; Howard Marks, da Oaktree Capital; e Warren Buffett vêm sentindo uma mudança de ares. Leia mais view more
- SPX assimila baixas e aposta em crédito global As recentes baixas na equipe da SPX Capital, maior gestora independente do país, foram movimentações naturais dentro de uma estrutura de "partnership", com cerca de 130 profissionais, e não devem trazer alterações na espinha dorsal ou no modo de fazer gestão da casa, segundo o sócio-fundador Rogério Xavier. A gestora fechou janeiro com patrimônio de R$ 38 bilhões e ocupava a 12ª posição no ranking, segundo a Morningstar, três degraus acima do que tinha um ano atrás, e à frente da Verde e da Adam Capital. Na segunda-feira circulou no mercado um comunicado extraoficial relatando a saída de Sebastian Lewit e de Marcio Albuquerque, que cuidavam, respectivamente, de parte das estratégias de juros e moedas da gestora de recursos. Eram dois dos sócios que integravam o time de gestão desde o início, em 2010, e que já tinham convivência de cerca de uma década dentro do antigo Banco BBM, de onde saiu boa parte da equipe que originou a SPX. Leia mais view more