- Aplicação fora do sistema dá margem a fraude André Afonso, sócio do escritório Di Migueli Advogados, tenta o ressarcimento de R$ 250 mil de um cliente seu que aplicou os recursos com um amigo que trabalhava no mercado financeiro. A lógica era que, com um volume considerável de dinheiro em mãos, ele teria acesso a taxas melhores numa operação de renda fixa, com retorno equivalente a 120% do CDI por um ano. A aplicação, aparentemente conservadora e sem risco, falhava em um detalhe: o depósito era feito na conta pessoal desse assessor de investimentos muito particular.Esse é um erro comum de investidores que se tornam vítimas de fraudes ou pirâmides financeiras, com o envio de dinheiro para pessoas físicas ou empresas sem registro de distribuição de investimentos. Leia mais view more
- Esquema de pirâmide financeira no Rio causa prejuízo e tragédia Um suposto esquema de pirâmide financeira causou prejuízos da ordem de R$ 20 milhões para investidores e também resultou em tragédia . A fraude foi praticada por um agente autônomo que foi ligado a um dos escritórios do grupo BankRio/Invest Smart, no Rio de Janeiro, um dos maiores da rede da XP Investimentos, com cerca de 150 assessores. As transações fraudulentas foram realizadas fora do ambiente da corretora e também da estrutura da BankRio. Mesmo assim, a XP decidiu ressarcir os clientes. André Luiz da Motta e Albuquerque, um agente autônomo de investimentos vinculado à plataforma desde 2016, criou uma empresa paralela chamada AI e Albuquerque Consultoria e, por meio dela, captou recursos de investidores com a promessa de ganhos expressivos. Nas mensagens enviadas a seus clientes, Albuquerque dizia tratar-se de operações sem relação com a BankRio ou a XP e afirmava que nelas usava capital próprio para dar um "gain" (ganho) para um grupo restrito de "amigos". Leia mais view more
- Expansão de supermercados financeiros expõe conflitos SÃO PAULO - Os supermercados de investimentos se expandem de forma acelerada no Brasil impulsionados pela ideia de que, por ofertar produtos financeiros de fornecedores variados, atuariam de forma independente para atender os interesses do cliente.É um argumento forte diante da noção de que no tradicional modelo bancário o gerente é comprometido com metas internas de venda e tende a oferecer aos investidores as opções mais rentáveis para o banco. Mas, conforme essas plataformas ganham escala, cresce também a discussão sobre o quanto de fato elas se diferenciam dos bancos no quesito independência — ao mesmo tempo em que surgem concorrentes que se posicionam como opositores ao modelo. Leia mais view more
- CVM diferencia consultor e agente autônomo SÃO PAULO - Consultor de investimentos e agente autônomo de investimentos (AAI) são profissões distintas do ponto de vista regulatório. Pelas regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o agente é um repassador de ordens, um distribuidor de produtos que age em nome da instituição à qual é ligado.A CVM até admite que existe uma interação entre cliente e agente autônomo e que este último tira dúvidas e orienta o investidor, mas deixa claro que o AAI não pode dar a entender que presta uma consultoria independente.Para o regulador, esse papel cabe ao consultor, que não pode ter vínculo com nenhuma instituição e que presta serviço exclusivamente ao investidor, que é quem o remunera. O consultor não pode, porém, executar as ordens de investimento em nome do cliente. Leia mais view more
- Regulador suaviza regra de teste de estresse As autoridades reguladoras dos EUA voltaram atrás na prática de avaliar publicamente os maiores bancos do país por meio de testes de estresse, num dos maiores passos até agora para suavizar o escrutínio posto em prática após a crise de 2008.O Federal Reserve disse que vai acabar com o sistema de concessão de notas aos maiores bancos domésticos, como Goldman Sachs e J.P. Morgan, em uma parte de seus testes anuais de estresse, que avaliam se as empresas poderiam continuar emprestando durante uma crise severa. Leia mais view more
- Só minoria ganha mais de R$ 300 por dia com 'day trade', diz pesquisa Com cada vez mais consultorias prometendo ganhos substanciais para pessoas físicas operando na bolsa - o que levou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a emitir um ofício orientando casas de análise a evitar expressões como "renda certa" -, uma dupla de pesquisadores da FGV realizou um estudo que mostra que é quase impossível viver de "day trade", operação em que o investidor compra e vende o ativo no mesmo dia visando lucro. Leia mais view more