- Investidores disputam debêntures com bancos SÃO PAULO - Sozinho, o banco Santander está coordenando uma emissão de R$ 5 bilhões em debêntures da Eletrobras. As informações que circulam no mercado dão conta de que a maioria dos papéis têm destino certo: a gestora de recursos do próprio banco. Essa operação ilustra o atual momento do mercado de títulos de crédito corporativo: sobra demanda e falta ativo suficiente para atender a todos. É isso que sugere o fato de só um banco dar conta de distribuir R$ 5 bilhões.té poucos anos atrás, não era possível afirmar que existia um mercado para títulos corporativos no Brasil — muito menos uma disputa por ativos. Os bancos estruturavam e colocavam nos balanços as emissões.A outra opção das empresas eram as linhas subsidiadas do BNDES. Vieram a crise das empresas citadas na Lava-Jato, as regras de Basileia 3, os bancos fecharam a torneira do crédito e agora deixam os balanços mais leves. O BNDES se retirou dessas operações e deixou de atrapalhar o andamento desse mercado. Leia mais view more
- Gestão ativa e independente destaca-se com plataformas O segmento de distribuição de produtos financeiros tem assumido importância cada vez maior na indústria de investimentos brasileira. Para especialistas reunidos no 10º Congresso de Fundos da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), as plataformas abertas têm se tornado o catalisador de novas tendências e comportamentos no setor. A força do modelo pode ser comprovada pelos resultados de uma pesquisa da consultoria Mckinsey com milhares de investidores. O Brasil, mostra o estudo, tem até mesmo caminhado na contramão dos países desenvolvidos. Por aqui, a gestão ativa tem crescido mais do que os investimentos passivos, ou seja, aqueles que acompanham um referencial de mercado. Leia mais view more
- Mesmo com R$ 4,7 tri em ativos, fundos vivem crise de identidade SÃO PAULO - “Eu compro um bode novo, a R$ 90, R$ 100, e na engorda vendo a R$ 350, R$ 400, depende do tamanho do bode.” Essa situação, classificada como investimento, foi identificada pelo Na Rua, empresa de pesquisa contratada pela Anbima para avaliar as razões de os fundos de investimentos terem alcance tão baixo entre a população brasileira com capacidade de poupança. Segundo Bruno Azevedo, que coordenou a pesquisa que ouviu 150 pessoas — sendo 100 em São Paulo e 50 em Recife e depois fez uma abordagem qualitativa com 15 delas —, a própria nomenclatura fundo de investimento não é clara para a maioria das pessoas. A percepção geral é que o fundo é uma alternativa apenas para quem tem muito dinheiro e é associada a uma aplicação com risco de perdas. Leia mais view more
- Anbima vai sugerir novo tipo de agente autônomo Com a multiplicação das plataformas digitais dando maior poder de fogo para o investidor, a Anbima, entidade que representa os mercados de capitais e de investimentos, pretende propor um novo modelo de distribuição e de aconselhamento dos produtos de investimentos, o que inclui a previdência privada. Vai, dessa forma, avançar no mapeamento da atividade dos agentes autônomos, profissionais responsáveis pelo acrescimento acelerado de casas como a XP, a Guide e, mais recentemente, o BTG Pactual Digital. Facilitar a portabilidade de investimentos e aprimorar o processo que garante a oferta de produtos de acordo com o perfil de risco do investidor, o "suitability", no jargão do setor, também estão na agenda de desenvolvimento da atividade de gestão de recursos no Brasil da Anbima. Leia mais view more
- Open banking começa só para bancos no segundo semestre de 2020 SÃO PAULO E BRASÍLIA - O Banco Central (BC) vai colocar em consulta pública no segundo semestre a proposta de regulamentação do open banking, sistema que prevê a abertura, para concorrentes, de informações das contas dos clientes, desde que estes assim o autorizem. Num primeiro momento, a adesão será obrigatória apenas para os grandes e médios bancos, deixando de fora fintechs e instituições de pagamentos. O BC também sinalizou que deixará o mercado se autorregular no que diz respeito ao desenvolvimento tecnológico. As diretrizes foram divulgadas nesta quarta pelo regulador e preveem a abertura de dados cadastrais, produtos financeiros e de pagamentos, conforme antecipou o Valor no início deste mês. Leia mais view more
- Aplicação de pessoa física na bolsa já é a maior em 13 anos A combinação de juros baixos com o boom de corretoras e plataformas financeiras que facilitam o acesso do investidor ao mercado levou o fluxo de aplicação por pessoas físicas na bolsa a atingir o maior nível em pelo menos 13 anos. Ainda que o saldo de investimentos em renda variável desse público seja muito menor do que o de institucionais e estrangeiros, o aumento da movimentação contribuiu para sustentar o desempenho do mercado de ações nos últimos meses.Levantamento do Valor com base nos dados da B3 mostra que o fluxo de recursos aplicados por pessoas físicas na bolsa já alcança R$ 4,64 bilhões no ano até o dia 15 de abril, informação mais recente.Para se ter uma ideia do que isso representa, entre compras e vendas, os investidores institucionais aplicaram R$ 1,45 bilhão, enquanto o fluxo de recursos estrangeiros está negativo em R$ 2,17 bilhão no intervalo. Não há registro de uma demanda tão robusta da pessoa física por ações desde ao menos 2006, início da série histórica analisada. Leia mais view more