- Gestão de patrimônio cresce 20,5% e atinge R$ 116,4 bilhões A valorização dos ativos e a captação de clientes mais endinheirados pelos canais eletrônicos têm ampliado o número de famílias atendidas pelos escritórios de gestão de patrimônio. No ano passado, houve um incremento de 25,5%, para 7,2 mil grupos econômicos. O volume chegou a R$ 116,4 bilhões, uma alta de 20,5% em relação a 2017. Os dados são da Anbima, entidade que representa o mercado de capitais e de investimentos.Segundo Alexandre Quintas da Rocha Braga, vice-presidente do comitê de gestores de patrimônio da entidade, 2019 tende a seguir com bom ritmo, principalmente se houver a retomada das ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês), um dos eventos típicos de liquidez que costumam alimentar o segmento de gestão de fortunas. "Caso contrário, só vamos ver a troca de private banking por casas de gestão de patrimônio", diz. Leia mais view more
- Ativo real compõe carteira de investidor SÃO PAULO - Com a Selic em 6,5% ao ano e taxas de juros nos países desenvolvidos ainda baixas, gestoras de patrimônio e serviços de private banking têm recomendado ao investidor compor o portfólio com ativos ligados à economia real para incrementar a rentabilidade. As opções vão desde operações estruturadas mais tradicionais com garantia em imóveis, passando por fundos de participação em empresas (“venture capital” e “private equity”) créditos podres, até financiamentos de turbinas de avião, locomotivas ou investimentos em royalties musicais.Os estímulos monetários feitos pelos bancos centrais dos Estados Unidos, Europa e Japão nos últimos anos inflacionaram os preços dos ativos financeiros tradicionais a ponto de o risco não compensar a expectativa de retorno, diz Dany Roizman, sócio da Brainvest, butique de investimentos criada em 2003 em Genebra, por ex-sócios da Hedging-Griffo e que tem R$ 6 bilhões sob seu guarda-chuva. No Brasil, por seu lado, 2018 marcou o primeiro ano completo de Selic em um dígito. “A gente viu que o fato de ter estruturas de investimentos reais era, por incrível que pareça, a melhor opção que tinha.” Leia mais view more
- Aplicação fora do sistema dá margem a fraude André Afonso, sócio do escritório Di Migueli Advogados, tenta o ressarcimento de R$ 250 mil de um cliente seu que aplicou os recursos com um amigo que trabalhava no mercado financeiro. A lógica era que, com um volume considerável de dinheiro em mãos, ele teria acesso a taxas melhores numa operação de renda fixa, com retorno equivalente a 120% do CDI por um ano. A aplicação, aparentemente conservadora e sem risco, falhava em um detalhe: o depósito era feito na conta pessoal desse assessor de investimentos muito particular.Esse é um erro comum de investidores que se tornam vítimas de fraudes ou pirâmides financeiras, com o envio de dinheiro para pessoas físicas ou empresas sem registro de distribuição de investimentos. Leia mais view more
- Esquema de pirâmide financeira no Rio causa prejuízo e tragédia Um suposto esquema de pirâmide financeira causou prejuízos da ordem de R$ 20 milhões para investidores e também resultou em tragédia . A fraude foi praticada por um agente autônomo que foi ligado a um dos escritórios do grupo BankRio/Invest Smart, no Rio de Janeiro, um dos maiores da rede da XP Investimentos, com cerca de 150 assessores. As transações fraudulentas foram realizadas fora do ambiente da corretora e também da estrutura da BankRio. Mesmo assim, a XP decidiu ressarcir os clientes. André Luiz da Motta e Albuquerque, um agente autônomo de investimentos vinculado à plataforma desde 2016, criou uma empresa paralela chamada AI e Albuquerque Consultoria e, por meio dela, captou recursos de investidores com a promessa de ganhos expressivos. Nas mensagens enviadas a seus clientes, Albuquerque dizia tratar-se de operações sem relação com a BankRio ou a XP e afirmava que nelas usava capital próprio para dar um "gain" (ganho) para um grupo restrito de "amigos". Leia mais view more
- Expansão de supermercados financeiros expõe conflitos SÃO PAULO - Os supermercados de investimentos se expandem de forma acelerada no Brasil impulsionados pela ideia de que, por ofertar produtos financeiros de fornecedores variados, atuariam de forma independente para atender os interesses do cliente.É um argumento forte diante da noção de que no tradicional modelo bancário o gerente é comprometido com metas internas de venda e tende a oferecer aos investidores as opções mais rentáveis para o banco. Mas, conforme essas plataformas ganham escala, cresce também a discussão sobre o quanto de fato elas se diferenciam dos bancos no quesito independência — ao mesmo tempo em que surgem concorrentes que se posicionam como opositores ao modelo. Leia mais view more
- CVM diferencia consultor e agente autônomo SÃO PAULO - Consultor de investimentos e agente autônomo de investimentos (AAI) são profissões distintas do ponto de vista regulatório. Pelas regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o agente é um repassador de ordens, um distribuidor de produtos que age em nome da instituição à qual é ligado.A CVM até admite que existe uma interação entre cliente e agente autônomo e que este último tira dúvidas e orienta o investidor, mas deixa claro que o AAI não pode dar a entender que presta uma consultoria independente.Para o regulador, esse papel cabe ao consultor, que não pode ter vínculo com nenhuma instituição e que presta serviço exclusivamente ao investidor, que é quem o remunera. O consultor não pode, porém, executar as ordens de investimento em nome do cliente. Leia mais view more