- Anbima vai sugerir novo tipo de agente autônomo Com a multiplicação das plataformas digitais dando maior poder de fogo para o investidor, a Anbima, entidade que representa os mercados de capitais e de investimentos, pretende propor um novo modelo de distribuição e de aconselhamento dos produtos de investimentos, o que inclui a previdência privada. Vai, dessa forma, avançar no mapeamento da atividade dos agentes autônomos, profissionais responsáveis pelo acrescimento acelerado de casas como a XP, a Guide e, mais recentemente, o BTG Pactual Digital. Facilitar a portabilidade de investimentos e aprimorar o processo que garante a oferta de produtos de acordo com o perfil de risco do investidor, o "suitability", no jargão do setor, também estão na agenda de desenvolvimento da atividade de gestão de recursos no Brasil da Anbima. Leia mais view more
- Open banking começa só para bancos no segundo semestre de 2020 SÃO PAULO E BRASÍLIA - O Banco Central (BC) vai colocar em consulta pública no segundo semestre a proposta de regulamentação do open banking, sistema que prevê a abertura, para concorrentes, de informações das contas dos clientes, desde que estes assim o autorizem. Num primeiro momento, a adesão será obrigatória apenas para os grandes e médios bancos, deixando de fora fintechs e instituições de pagamentos. O BC também sinalizou que deixará o mercado se autorregular no que diz respeito ao desenvolvimento tecnológico. As diretrizes foram divulgadas nesta quarta pelo regulador e preveem a abertura de dados cadastrais, produtos financeiros e de pagamentos, conforme antecipou o Valor no início deste mês. Leia mais view more
- Brasileiros diversificam participação no exterior O investidor brasileiro passou por um processo de aprendizado nos últimos anos e percebeu que internacionalizar o patrimônio é um caminho irreversível. Diferentemente do passado, quando a diversificação do portfólio era usada como proteção ao risco Brasil, o momento atual estimula o investidor a fazer alocações no exterior por questões de retorno. Os mercados internacionais oferecem acesso a uma grade diversidade de classes de ativos, com mais liquidez, maior diversificação de gestores e oportunidades que não aparecem no mercado brasileiro.No segmento private, os volumes disponíveis combinam com produtos focados nos segmentos internacionais de private equity e imobiliário disponíveis para seletos grupos de investidores. Cesar Chicayban, responsável pelo private banking do Citi Brasil, defende um portfólio de ativos no exterior em investimentos alternativos que combinem hedge funds, private equity e real estate. De acordo com ele, o cliente brasileiro vem percebendo que é preciso tomar mais risco e aumentar o prazo de seus investimentos. Leia mais view more
- Agentes acirram disputa por cliente de alta renda Quase desconhecidos até há pouco tempo, os agentes autônomos de investimento hoje disputam fortemente investidores do topo da pirâmide com as áreas de private dos bancos. A concorrência tornou-se possível graças à expansão das plataformas de investimento, que ganharam a confiança dos investidores."Uma das vantagens dos agentes autônomos é a possibilidade de oferecer produtos de várias instituições financeiras", diz Alfredo Sequeira Filho, sócio da DNAinvest, cujo foco são investidores com R$ 5 milhões para aplicar. A DNA distribui produtos por meio de quatro corretoras (Ágora, Órama, Guide e Uniletra) e fundos da Porto Seguro Investimentos.Embora as áreas de private dos bancos também trabalhem com arquitetura aberta, distribuindo títulos e fundos de várias instituições, Sequeira considera que os agentes têm mais independência e oferecem produtos realmente adequados a cada cliente, sem ter que dar preferência aos produtos da instituição para a qual trabalham. Leia mais view more
- Autonomia dos "family offices" atrai investidores É com base principalmente no mote da independência que as consultorias e gestoras de fortunas não vinculadas a bancos montam suas estratégias para crescer. A customização de serviços, a proximidade com o cliente e a redução da possibilidade de conflitos de interesse fundamentam o trabalho das empresas de wealth management e das assessorias para criação e manutenção dos chamados "single family offices"."A demanda está concentrada em mais independência, maior agilidade, acesso diferenciado aos produtos de atacado e alinhamento legítimo de interesses", afirma Rogério Zanin, sócio da GPS Investimentos. Segundo Zanin, a estabilização da Selic em 6,5% ao ano tirou os investidores de alto patrimônio da zona de conforto - eles têm agora que procurar alternativas melhores para seus recursos. E, muitas vezes, fora dos "bancões". Leia mais view more
- Certificação global é exigência para atuação de banker Na linha de frente no atendimento aos clientes do private, os bankers têm um desafio contínuo de capacitação e atualização. Para atuar no segmento, um dos principais pré-requisitos é ser um profissional Certified Financial Planner (CFP). Emitida no país pela Associação Brasileira dos Planejadores Financeiros (Planejar), a certificação global tornou-se exigência nas instituições.Atualmente, 83% dos bankers são certificados, conforme os dados mais recentes da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), referentes a fevereiro deste ano.Cinco anos atrás, menos de 60% deles tinham a certificação. Para melhorar o índice, a associação definiu que as instituições financeiras precisariam compor a equipe com 75% dos profissionais certificados até 2016. De lá pra cá, esse percentual - que reflete o mercado como um todo - tem se mantido acima de 80%.. Leia mais view more