- Fundo quer regra clara e menos burocracia para investir SÃO PAULO - Um fundo de participação (FIP) estrangeiro com mais de 300 investidores estava prestes a entrar num negócio de fibra óptica no Brasil, mas ainda não conseguiu concluir a transação porque o administrador da carteira criada aqui para acolher os recursos pediu a identificação de todos os cotistas em documentos reconhecidos por consulado ou apostilados conforme a Convenção de Haia. Quem faz o relato é Guilherme Cooke, sócio do Cepeda Advogados, que vê no excesso de rigor da Receita Federal um inibidor da vinda de capital externo autêntico para o Brasil num ciclo que promete ser de forte demanda por investimento via mercado. A burocracia exigida pela instituição que presta o serviço de administração é uma resposta ao cerco do Fisco, que já realizou uma série de autuações, para que o brasileiro não use estruturas fora do país para investir localmente como se fosse estrangeiro, valendo-se indevidamente do benefício da isenção fiscal. Leia mais view more
- CVM acusa XP e executivos por falha em controle A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu processo sancionador contra a XP Investimentos e os diretores Guilherme Benchimol e Fabrício Cunha de Almeida. A acusação refere-se a infração a dispositivos da instrução 505, que estabelece normas e procedimentos a serem observados nas operações realizadas com valores mobiliários. Para o regulador, houve implementação inadequada de procedimentos e controles internos.Benchimol e Almeida foram acusados porque eram os responsáveis da empresa pelo cumprimento da norma junto ao regulador. Esse é um procedimento padrão da CVM, quando o processo envolve regra atribuída a um ou mais diretores da instituição regulada, diz a XP, em nota. Leia mais view more
- Credit Suisse amplia área de fortunas no Brasil Sete meses após o Credit Suisse reestruturar a sua área internacional de gestão de fortunas e tirar o Brasil do bloco de América Latina para transformá-lo numa unidade independente, Marco Abrahão, o executivo que ficou à frente da operação, se diz otimista com os negócios no país.Com cerca de R$ 180 bilhões sob sua responsabilidade no private banking, ele estima, na sua primeira entrevista após as mudanças, expansão de mais de 15% para a carteira neste ano, acima da média que espera para o crescimento do bolo de dinheiro nas mãos das famílias mais ricas localmente.As projeções de Abrahão se fiam na expectativa de mais eventos de geração de liquidez, principalmente a partir do segundo semestre, e pelo reforço que o grupo suíço - que contabiliza mais de US$ 750 bilhões no chamado "wealth management" - fez no time local em 2018. A base aumentou em 10%, para 200 profissionais. Leia mais view more
- CVM tenta tornar mercado de dívida mais líquido RIO - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) quer tornar o mercado de dívida corporativa no Brasil maior e mais líquido. O primeiro passo nessa direção foi a elaboração de um estudo para diagnosticar medidas a serem tomadas.O levantamento, divulgado nesta quinta, elencou algumas propostas, que incluem incentivos para a emissão de papéis por pequenas e médias empresas e a flexibilização de regras para dupla listagem, permitindo a emissão em moeda estrangeira no Brasil.Esse documento vai servir de subsídio para parte da ampla reforma do regime de ofertas públicas que deve ser iniciada pelo regulador ainda este ano. A autarquia também aponta medidas fora de seu escopo que podem ser tomadas junto com outros participantes do mercado, como a instituição de um comitê permanente de especialistas em dívida privada, previsto para ser criado em 2019. Leia mais view more
- Justiça derruba proibição de BTG abordar agentes da XP A disputa jurídica entre BTG Pactual e XP assistiu a mais um round ontem, vencido, dessa vez, pelo banco. O BTG conseguiu cassar a liminar que o impedia de abordar agentes autônomos ligados à corretora.De acordo com uma fonte a par do assunto, em decisão de segunda instância, que deve ser publicada nos próximos dias, desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) votaram, na maioria, a favor do BTG. Na sessão que decidiu sobre a cassação da liminar da XP, o banco foi representado pelo escritório E.Munhoz, enquanto a corretora teve de defesa do escritório Fux Advogados.A XP, segundo apurou o Valor, aguarda a publicação da decisão para analisar o cabimento de recurso. Outra fonte com conhecimento do assunto ressalta se tratar apenas de uma decisão liminar e que o mérito da ação principal continua em trâmite. Leia mais view more
- Mais cautela Mesmo com as incertezas sobre a condução da reforma da Previdência, considerada essencial para o equilíbrio das contas públicas e para a retomada da economia, especialistas em investimento e gestores de recursos continuam apostando em um cenário positivo para os ativos de mais risco, como as ações e os fundos multimercados.Para eles, o cenário mais provável ainda continua sendo o de aprovação de uma reforma robusta, apesar de já darem como certo que o governo fará concessões. Essa reforma seria suficiente para controlar o crescimento da dívida pública, fortalecendo o cenário de manutenção dos juros em patamares baixos. E, com juros mais modestos, a economia teria condições de retomar a trajetória de crescimento, aumentando os resultados das empresas e impulsionando suas ações na bolsa. Leia mais view more