- Maiores fundos de previdência rendem menos que o CDI A crise da Previdência Social tem servido ao menos para uma coisa: lembrar os brasileiros do quão é importante, durante a juventude, se planejar para a velhice. Com as manchetes nada animadoras dando conta de como será difícil se aposentar nos próximos anos, é bastante tentador aceitar o primeiro plano de previdência privada oferecido pelo gerente do banco. Quem contratou um dos dez maiores fundos de previdência do Brasil nos últimos anos - oferecidos por Banco do Brasil (BrasilPrev), Bradesco e Itaú - terá um patrimônio acumulado menor do que poderia obter em outras aplicações. Levantamento feito pela plataforma de investimentos Magnetis mostra que todos esses fundos têm rendimento abaixo do CDI. Para a simulação, foi considerado o valor de aplicação de R$ 100 mil em cada um desses fundos, por 1, 5 e 10 anos. Leia mais view more
- Gestora brasileira fará pesquisa quantitativa para fundo dos EUA SÃO PAULO - A gestora de fundos quantitativos Visia Investimentos, rebatizada como Giant Steps Capital — homenagem ao álbum de mesmo nome do saxofonista John Coltrane —, atingiu patrimônio de R$ 1 bilhão e entra numa fase em que vai extrapolar as atividade de gestão de recursos que desenvolve desde a sua origem, em 2012. Essa fronteira foi quebrada por um acordo recém-fechado com a americana Aperture Investors — asset criada no segundo semestre de 2018 por Peter Kraus, ex-presidente da AllianceBernstein e ex-cochefe global da divisão de investimentos do Goldman Sachs, em parceria com o grupo segurador Generali. Leia mais view more
- MP desobriga cotistas de fazer aportes em fundos A indústria de fundos de investimento comemorou a Medida Provisória da Liberdade Econômica, publicada dia 30. O texto endereça dois pontos que o segmento - já há um bom tempo - entende que deveriam ser modificados. Ele sinaliza o fim da responsabilidade ilimitada entre os cotistas dos fundos, e acaba com a responsabilidade solidária entre as figuras que cuidam da estruturação e funcionamento desses produtos, os gestores, administradores e custodiantes. A MP, pela primeira vez, inclui os fundos de investimentos no Código Civil (Lei nº 10.406/02). Antes dela, não havia um marco regulatório para esses produtos de investimento. De imediato, a MP já determinou que cabe à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) fiscalizar a atividade. "Nunca houve uma lei geral sobre fundos de investimento no Brasil. Leia mais view more
- ‘Open banking’ opõe grandes bancos e fintechs BRASÍLIA - Empresas de tecnologia do setor financeiro (fintechs) e bancos avaliam que as linhas gerais da proposta de regulamentação do “open banking” divulgada pelo Banco Central na última semana apontam para um modelo que traz estímulo importante e positivo à competição e assegura ao cliente poder no uso dos seus dados bancários, em linha com o que está sendo feito mundialmente na área. Entretanto, a expectativa é que a fase de consulta pública e de autorregulação ainda vai gerar muita discussão e potenciais embates, com as novas fintechs pressionando para ter acesso facilitado e o mais abrangente possível aos bancos de dados de clientes das grandes instituições. Leia mais view more
- Bolsa brasileira só ganha de argentina e turca Depois de registrar na virada de 2018 para 2019 a melhor performance entre as bolsas globais, o Brasil voltou para a lanterna e está agora com um dos piores desempenhos entre os principais mercados no mundo. O movimento é resultado, na visão de analistas, de uma combinação de fatores locais e externos, que reduziu a capacidade de valorização adicional da renda variável local nos últimos meses. No acumulado do ano até sexta-feira, o Ibovespa sobe 9,5% em moeda local - no dia, o índice caiu 0,33%, aos 96.236 pontos. Se medido em dólares, o Ibovespa avança 8,01% em 2019. Em uma lista com 15 bolsas mundiais, o Brasil só fica na frente da Turquia (queda de 7,7%) e da Argentina (baixa de 16,9%). Para fins de comparação, todos os índices foram convertidos em moeda americana. Leia mais view more
- Mesmo com R$ 4,7 tri em ativos, fundos vivem crise de identidade SÃO PAULO - “Eu compro um bode novo, a R$ 90, R$ 100, e na engorda vendo a R$ 350, R$ 400, depende do tamanho do bode.” Essa situação, classificada como investimento, foi identificada pelo Na Rua, empresa de pesquisa contratada pela Anbima para avaliar as razões de os fundos de investimentos terem alcance tão baixo entre a população brasileira com capacidade de poupança. Segundo Bruno Azevedo, que coordenou a pesquisa que ouviu 150 pessoas — sendo 100 em São Paulo e 50 em Recife e depois fez uma abordagem qualitativa com 15 delas —, a própria nomenclatura fundo de investimento não é clara para a maioria das pessoas. A percepção geral é que o fundo é uma alternativa apenas para quem tem muito dinheiro e é associada a uma aplicação com risco de perdas. Leia mais view more