- Ajuste fiscal pode levar Ibovespa a 120 mil pontos em 2019 A combinação de um ajuste das contas públicas com ventos externos favoráveis à liquidez global pode garantir uma valorização adicional de até 40% do Ibovespa em 2019, levando o principal índice da bolsa para perto dos 120 mil pontos. Uma reforma da Previdência "desidratada", contudo, já tem condição de colocar o índice em, pelo menos, 100 mil pontos no fim do próximo ano, segundo analistas ouvidos pelo Valor. Neste ano, o Ibovespa já acumula alta de 15% e ganhou novo fôlego com a confiança renovada na votação do projeto de cessão onerosa. Só ontem, o índice subiu 2,74%, encostando nos 88 mil pontos no fim do dia (87.891 pontos). Para dezembro, as estimativas dos principais bancos de investimento e corretoras colocam o índice em 90 mil pontos, num típico "rali de fim de ano" - em relação ao fechamento de ontem, o índice só precisa subir 2,4% para chegar a essa marca. Leia mais view more
- Ocidente avalia sanções contra a Rússia O Ocidente está avaliando impor novas sanções à Rússia, após o choque naval na região do Mar de Azov, no qual a Rússia atacou e capturou três navios ucranianos. Não estão claras a dinâmica nem as responsabilidades pelo incidente. Os EUA disseram que gostariam que países europeus pressionassem mais a Rússia, para a ajudar a Ucrânia. "Muitos governos impuseram sanções à Rússia por suas ações na Crimeia. Nem todas essas sanções foram totalmente aplicadas. Isso é uma coisa que podemos fazer para que os países europeus façam mais". disse ontem a porta-voz do Departamento de Estado americano, Heather Nauert. Segundo uma autoridade alemã, governos europeus começaram a discutir novas sanções à Rússia. A ministra das Relações Exteriores da Áustria, Karin Kneissl, disse que qualquer decisão vai depender do esclarecimento dos fatos. Na foto, soldado ucraniano num posto de controle perto da fronteira com a Rússia, junto ao Mar de Azov. Leia mais view more
- Otimismo leva a alta na confiança do comércio Uma onda de otimismo em relação ao futuro da economia levou o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) a subir 1,4% entre outubro e novembro para 109,8 pontos, maior pontuação desde maio de 2018 (113,8 pontos) informou ontem a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na comparação com novembro do ano passado, a alta foi de 0,4%. O fim das eleições presidenciais ajudou a elevar expectativas, afirmou Fabio Bentes, economista da CNC. Ele não descartou manutenção de trajetória ascendente do Icec no começo de 2019. Os três tópicos usados para cálculo do Icec apresentaram saldo positivo na maioria das comparações, em novembro. Em comparação com outubro, foram observados aumentos em condições atuais (0,3%); expectativas (1,8%) e investimentos (1,7%). Já em comparação com novembro do ano passado foi registrada alta de investimento de 3,6% em novembro deste ano. Em contrapartida foram detectados recuos em condições atuais (-2,2%) e em expectativas (-0,3%) na mesma comparação. Leia mais view more
- Investimento externo surpreende e tem melhor outubro em 7 anos O Investimento Direto no País (IDP) superou as expectativas do Banco Central em outubro e registrou o melhor resultado para o mês desde 2011. Com a ajuda dos empréstimos intercompanhia, o fluxo líquido somou US$ 10,4 bilhões. O resultado acumulado para o IDP em 12 meses aponta para US$ 79,8 bilhões, levando em conta os US$ 9,4 bilhões em entradas de investimentos já registrados de forma parcial até o dia 23 deste mês. O saldo está acima dos US$ 72 bilhões projetado pelo BC para o ano de 2018. Leia mais view more
- Fim de programa de compras do BCE deixa investidores inquietos Há pouco mais de um mês, os bônus da rede espanhola de supermercados Dia tinham avaliações de crédito sólidas. Hoje, os papéis encontram-se nas profundezas do mercado de “junk bonds” (alto risco), depois que um alerta de resultados surpreendente despertou temores em relação ao futuro da rede. Os investidores em bônus, que no ano passado cobraram do Dia menos de 1% de juro anual para a companhia tomar emprestados 300 milhões por seis anos, vão lamentar essa decisão. Mas um dos credores afetados é muito diferente dos outros: o Banco Central Europeu (BCE). Leia mais view more
- Emergentes devem ter mais um ano de desafios, diz J.P. Morgan O banco J.P. Morgan prevê mais um ano de desafios para os mercados emergentes, principalmente a partir do segundo semestre, com os Estados Unidos entrando em um território de política monetária mais restritiva. Isso deve ocorrer em meio ao debate sobre o início de uma possível recessão na economia americana. Nesse cenário, esses países ainda devem ver saídas de recursos em 2019, mas o Brasil pode se destacar e atrair capital estrangeiro se conseguir avançar na agenda de reformas, principalmente a da Previdência. “O Brasil pode ter a melhor performance entre os mercados emergentes se fizer as coisas certas”, afirma Luis Oganes, chefe de pesquisa para commodities, câmbio e mercados emergentes do J.P. Morgan. Leia mais view more