- Profissionais trocam banco por carreira independente Depois de uma carreira de mais de uma década na assessoria a investidores de alta renda em instituições como Itaú, HSBC e Safra, Lydiane Leal resolveu trocar a rotina da agência bancária pela de um escritório de agentes autônomos no Rio. Recém-chegada à Inove Investimentos, ela tem como meta pessoal consolidar, em 12 meses, uma carteira de de cerca de R$ 100 milhões, mais de 60% do tamanho do portfólio que geria no Safra. A transição voluntária da profissional é simbólica de um movimento que vem ganhado força no mercado brasileiro. Até poucos anos atrás considerada carreira acessória nas corretoras, a atividade deixou de ser mera opção para quem perdeu o emprego nos inúmeros cortes do setor e passou a ser ser almejada por “bankers”, profissionais que atendem o público mais endinheirado em instituições de primeira linha. Hoje esse profissional é diretamente assediado pelos escritórios. Se antes o discurso da “desbancarização” das plataformas era dirigido ao investidor, agora o “canto da sereia” vem pela cadeia dos próprios agentes. Leia mais view more
- ARX estreia em fundo de crédito e reforça grade de previdência A ARX Investimentos, controlada pelo grupo americano BNY Mellon, lançou mão de duas frentes para fortalecer a sua grade de fundos e aproveitar a onda de captação das plataformas de investimentos. De um lado, a casa fez a sua estreia na área de crédito, com a contratação de quatro especialistas e, de outro, já tem formatado dois novos fundos de previdência em parceria com a Icatu Seguros. Com R$ 8,8 bilhões sob seu guarda-chuva, a ARX ocupava em setembro o 44 lugar no ranking da Anbima, nove degraus abaixo do que reunia quando Rogério Poppe assumiu o comando, em junho do ano passado. Considerando-se carteiras offshore, o patrimônio em outubro estava em R$ 10,7 bilhões, segundo a gestora, ante R$ 9,5 bilhões observado cerca de um ano e meio atrás. Leia mais view more
- Justiça livra PGBL e VGBL de imposto sobre herança Companhias que vendem planos de previdência privada (PGBL e VGBL) conseguiram, em Sergipe, dois precedentes judiciais para afastar a obrigação de reter e recolher o Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). As decisões foram concedidas em ações diretas de inconstitucionalidade ajuizadas pela Confederação Nacional das Empresas de Seguro (CNSeg), que também entrou com processos semelhantes contra outros Estados que instituíram a cobrança: Paraná, Minas Gerais e Rio. Esses Estados possuem leis, ainda não regulamentadas, que preveem a obrigação das seguradoras de reterem na fonte o tributo e recolhê-lo se ocorrer a morte do titular do plano. Leia mais view more
- XP quer replicar estratégia de varejo no atacado Depois de consolidar sua posição no varejo como pioneira do mercado na distribuição de produtos na plataforma aberta, a XP Investimentos pretende ampliar sua atuação no mercado de capitais. Criada há cerca de dois anos, a área de banco de investimento tem ganhado peso nos planos e orçamento da companhia, juntamente com a criação de uma bolsa para para negociação de criptomoedas e a licença para atuar como banco com foco no varejo. “Para chegarmos a R$ 1 trilhão em ativos sob custódia, precisamos criar novos produtos”, conta Daniel Lemos, sócio e chefe de produtos do grupo XP, responsável pela área de banco de investimento. A empresa tem usado a experiência na distribuição e a base de investidores pessoa física para abordar empresas com potencial para acessar o mercado de capitais. “Como distribuidor, entendemos o que vai ter demanda, por que produto o investidor de varejo vai ou não se interessar, o que poderia ser modificado”, diz Lemos. “Antes o produto chegava pronto das empresas e dos bancos, então vimos espaço para essa assessoria na estruturação.” Leia mais view more
- Bancos ficam com 46% das debêntures Com liquidez e disposição para dar crédito e a melhora do perfil de risco das empresas, os bancos aumentaram a parcela mantida em carteira das ofertas de títulos de renda fixa que eles coordenam. Do total de R$ 121,1 bilhões captados com essas emissões neste ano, até agosto, apenas 54% foram de fato distribuídos a investidores, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). No ano passado, a fatia vendida a mercado chegou a 80,4% das ofertas de renda fixa. Somente em setembro, das 19 emissões de debêntures concluídas, 12 acabaram nos balanços das instituições financeiras que participaram da emissão, configurando, na prática, uma operação de crédito bancário. Esse foi o caso da Companhia de Locação das Américas (hoje Unidas), cuja emissão de R$ 400 milhões em debêntures foi integralmente "encarteirada" por Bradesco BBI e BB Investimento. Leia mais view more
- Agência vê alta alarmante do endividamento na China A China pode estar diante de "um iceberg de dívida, com riscos de crédito gigantescos", após um boom de projetos de infraestrutura promovido por governos locais de todas as partes do país. O alerta foi feito ontem pela agência de classificação de risco de crédito S&P Global. Os governos locais podem ter acumulado uma dívida oculta, fora de seus balanços, que pode estar entre 30 trilhões e 40 trilhões de yuans (US$ 4,3 trilhões a US$ 5,9 trilhões), depois de um aumento "desenfreado" da tomada de empréstimos, afirma a agência. Leia mais view more