- Brasileiro aplica mais no exterior Os brasileiros nunca investiram tanto no exterior. Os motivos estão ligados tanto à busca por refúgio contra o risco do país em um momento tão conturbado, quanto ao aumento da oferta de fundos internacionais no mercado local nos últimos anos - movimento impulsionado pelos juros baixos, que elevou a demanda por diversificação, e pelas mudanças regulatórias recentes. A maior procura por estratégias no exterior se acelerou a partir do ano passado, com o vazamento das gravações do empresário Joesley Batista, da JBS, que provocaram perdas expressivas para os ativos brasileiros e evidenciaram a importância de ter um portfólio diversificado. No primeiro pregão após o evento, o Ibovespa teve teve desvalorização de 8,8% e o dólar subiu 8,06%. Leia mais view more
- Gerentes de bancos entram na mira das plataformas Os gerentes de bancos entraram de vez na mira das plataformas de investimentos. A fim de aumentar o alcance e ganhar mercado, essas empresas passaram a recrutar e treinar profissionais do setor bancário para transformá-los em agentes autônomos, considerados peça-chave para o crescimento do negócio ao atuar como seus representantes na oferta de produtos de investimento. Familiarizados com o mercado financeiro e acostumados a interagir com o público, a leitura é que profissionais que passaram por bancos têm mais chance de obter sucesso na nova atividade. Outra aposta é que eles já cheguem com uma carteira de investidores formada por antigos clientes. Leia mais view more
- Com aprovação do investidor, fundos passivos batem recorde Foram necessários apenas cinco anos para que o volume de dinheiro aplicado globalmente nos fundos e produtos de índices com cotas negociadas em bolsas de valores, conhecidos pelas siglas ETF ou ETP, mais que dobrasse. Em julho de 2013, pareceu algo extraordinário quando os investidores aplicaram o que então foi um recorde mensal de US$ 44 bilhões nos ETFs e ETPs, levando os investimentos totais nessa classe de ativos para US$ 2,16 trilhões. Agora, a escala dessas entradas líquidas mensais virou lugar comum e, ao longo da última meia década, os ETFs continuaram estabelecendo novos recordes de crescimento. Leia mais view more
- As lições deixadas pelo Lehman Brothers dez anos após sua quebra Dez anos depois da falência do Lehman Brothers, o mercado editorial ainda está inundado com tratados sobre o que deu errado e como impedir que isso ocorra de novo. Os investidores não precisam se envolver em discussões sobre a melhor forma de regulamentação bancária ou como reestruturar contrapartes de derivativos, mas o colapso do Lehman Brothers oferece uma abundância de lições importantes, muitas das quais ainda não foram assimiladas. Aqui estão cinco delas. Nem toda bolha se revela na forma de avaliações excessivas Às vésperas da crise financeira de 2008, o fiasco das ações "pontocom" ainda estava fresco na memória de todo mundo. A linha de raciocínio naquele momento era que os valores não tinham chegado nem perto dos níveis insanos que haviam alcançado no fim dos anos 1990, e por isso não era preciso se preocupar com uma bolha: as ações estavam bem. Leia mais view more
- TRF autoriza abatimento integral de prejuízo fiscal Os contribuintes conseguiram na Justiça um importante precedente contra a aplicação da chamada “trava dos 30%”, que limita a compensação de prejuízo fiscal. O Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, com sede em São Paulo, decidiu que empresas incorporadas por outras podem abater, de uma vez só, todo o prejuízo do cálculo do Imposto de Renda (IRPJ) e da CSLL. Os desembargadores levaram em consideração o fato de que, após a incorporação, elas são extintas. A Receita Federal defende que a legislação não abre exceção para casos de incorporação. A trava limita a compensação, no primeiro ano, a 30% do prejuízo fiscal. O restante poderia ser abatido em anos subsequentes. Para os contribuintes, porém, com a extinção de uma empresa, não haveria outra oportunidade para continuar a compen Leia mais view more
- Arrependimentos do criador dos títulos hipotecários nos EUA Quando Lewis Ranieri inventou os títulos hipotecários, ele nunca pensou que o instrumento geraria uma das piores crises da história americana. Quatro décadas atrás ele estava no comando de uma revolução sobre como os americanos financiam suas casas. Até então, as hipotecas ficavam nos balanços dos bancos de poupança locais. Ranieri criou um mercado secundário que empacotou hipotecas em títulos vendidos para os investidores. Por esse feito, foi imortalizado no livro “Liar’s Poker”, de Michael Lewis, que contou a história do departamento de negociação de hipotecas do banco de investimento Salomon Brothers, onde ele trabalhava. Leia mais view more