- Alemanha cresce menos, afetada pela crescente desaceleração da China O panorama econômico para a Europa e o resto do mundo ficou mais pessimista depois de o crescimento da Alemanha ter apresentado forte desaceleração em 2018, afetado pela queda nas exportações para a China e outros países e pela demanda interna mais fraca. A maior economia da Europa pode até ter evitado uma recessão no fim de 2018, segundo os dados da agência de estatística alemã, mas seu ritmo mais lento de crescimento acendeu sinais de alerta no continente, onde várias empresas estão intimamente ligadas à máquina exportadora da Alemanha. Leia mais view more
- Fiduc quer ser a ‘Natura dos investimentos’ no Brasil SÃO PAULO - Foi numa estação de trem em pleno inverno londrino que Pedro Guimarães marcou encontro com um executivo que fez carreira no varejo financeiro inglês e com quem só tinha conversado duas vezes pelo Skype. O objetivo era convencê-lo a se tornar seu sócio num negócio nascente de investimentos no longínquo Brasil. Alan Simmons tinha recém se aposentado da St. James’s Place Wealth Management (SJP), firma que ergueu um negócio de mais de 100 bilhões de libras esterlinas por meio de uma rede de assessores financeiros. O empreendedor brasileiro foi persuasivo e assim trouxe Simmons para a sociedade, para atuar como conselheiro estratégico da Fiduc.Às véspera de completar seu primeiro ano de operações, a empresa de planejamento financeiro e gestão de patrimônio avança algumas casas na intenção de replicar o modelo da SJP no Brasil. Desde março de 2018, reuniu pouco mais de R$ 50 milhões de patrimônio, de cerca de 200 investidores. Leia mais view more
- Juiz mantém liminar em ação da XP, mas não vê uso de informação pelo BTG A liminar que desde o fim do ano passado proíbe o BTG Pactual Digital de abordar os agentes autônomos de investimento vinculados à XP Investimentos foi mantida na sexta-feira pelo juiz Luis Felipe Ferrari Bedendi, da 2ª Vara Empresarial de São Paulo. Os termos das restrições, entretanto, foram abrandados em relação à decisão anterior depois de contestação do BTG.O juiz entendeu que a XP não apresentou elementos suficientes que comprovem que o BTG utilizou informações confidenciais do processo de IPO para a corretora, no qual atuou como assessor financeiro, para formular sua estratégia de negócios. Essa foi uma acusação feita pela XP. Leia mais view more
- IPO da BB Seguridade afetou rentabilidade do Banco do Brasil Quando o Banco do Brasil (BB) abriu o capital da BB Seguridade, havia a crença no mercado de que a operação ajudaria a destravar um valor que estava oculto na instituição financeira.A tese vigente entre executivos da casa e banqueiros de investimento era que a soma das partes era maior que o todo. A operação, realizada em 2013, é até hoje citada como um dos IPOs de maior sucesso da bolsa brasileira. A oferta de ações movimentou R$11,5 bilhões e foi decisiva para atenuar os problemas de capital que o BB enfrentaria nos anos seguintes. No entanto, penalizou a rentabilidade do banco.Levantamento feito pelo Valor indica que o retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE, na sigla em inglês) do BB nos nove primeiros meses de 2018 teria sido de 14,6%, e não de 13,4%, se fosse contabilizada dentro de casa a totalidade do resultado da BB Seguridade, companhia que reúne os ativos da área de seguros, capitalização e previdência do banco explorados em parceria com sócios privados. O retorno da empresa foi de 39,4%. Leia mais view more
- Multimercado lidera captação em ano difícil Os multimercados lideraram a captação do setor de fundos em 2018 e atraíram R$ 42,9 bilhões. Mas não foi exatamente um ano fácil para os gestores. A greve dos caminhoneiros, a interrupção de corte de juros pelo Banco Central antes do previsto e um processo eleitoral arrastado desafiaram os profissionais a mudanças rápidas.No exterior, o mau humor com emergentes, e depois a onda de vendas no mercado acionário americano provocaram tropeços. Na média, os fundos conseguiram bater o CDI. Alguns superaram a régua com folga, com retornos na casa de dois dígitos. O referencial fechou o ano com magros 6,42%. Leia mais view more
- Como os algoritmos mudaram o ritmo do mercado NOVA YORK - Philippe Jabre representava a mais pura essência aventureira dos investidores, irrompendo através dos mercados financeiros, primeiro pela CLG Partners e depois por seu fundo hedge homônimo que fundou em 2007 - na época um dos maiores lançamento já feitos no setor. Em dezembro, no entanto, jogou a toalha. Fechou a Jabre Capital após acumular enormes perdas. A culpa, disse, foi das máquinas. “Os últimos anos foram particularmente difíceis para os gestores ativos”, disse, em sua carta derradeira aos clientes. “Os mercados fifinanceiros evoluíram substancialmente nos últimos dez anos, guiados por novas tecnologias, e o próprio mercado está se tornando mais difícil de antecipar, à medida que os participantes tradicionais são substituídos imperceptivelmente por modelos computadorizados”. Leia mais view more